domingo, 16 de março de 2008

Graciosa. O nome diz tudo...ou melhor quase tudo.

A volta de Morretes para Curitiba foi um espetáculo à parte. Tratou-se de um momento único da viagem que tenho que compartilhar com os leitores do nosso blog. Pois foi uma experiência única.
Devo contar que quase perco essa aventura que mesclou medo, beleza, emoção, adrenalina a mil, na verdade, um turbilhão de emoções.
O retorno à Curitiba optamos por fazê-lo de ônibus. E assim, entrei naquele que seria o transporte que nos levaria rumo ao nosso destino, certa de que descansaria depois de um longo passeio. E assim foi até certo momento. De repente, sinto uns cutucões. Acordo, meio sonolenta, com minha irmã dizendo para ver a beleza e GRACIOSIDADE da estrada cujo nome é Graciosa!! Preciso dizer algo mais?
Como disse minha companheira de blog, a estrada é um deleite para os olhos. Dormir é um pecado, pois não é todo dia que se tem a oportunidade de presenciar tanta beleza junto. A estrada é feita de pedrinhas harmoniosamente colocadas cada uma em seu devido lugar e é muito, mas muiiiiiiiiito estreita. E vejam bem: é automóvel indo e vindo a todo o momento.
Lembram quando me referi à adrenalina a mil por hora? Pois é, se estava sonolenta até pouco tempo atrás, quando vi o perigo da estrada, se foi todo o meu sono. Simplesmente fiquei ligadaça!! O medo de encontrar de frente com outro veículo era uma constante. Só para terem uma idéia, o ônibus praticamente não andava, pois a estrada é sinuosíssima, com muitas curvas.
Além do motorista, havia um cobrador e um guia para orientar o condutor do ônibus, isso porque haviam pontos cegos na estrada, então lá ia o guia se espichar todinho para ver se não vinha algum veículo.
Gente, pensa no medo!E sem contar que na estrada não há acostamento, portanto, qualquer vacilo, em alguns pontos, significava inclusive o risco de cair em precipícios. Nesse momento, me deu uma vontade tão grande de ter pegado o trem...
Mas, é inegável que a viagem é emocionante e inesquecível. Infelizmente, as pilhas da máquina estavam descarregadas e eu não havia levado pilhas sobressalentes para o passeio. Que vacilo!! Perdemos cenários incríveis e maravilhosos de infinito esplendor.
Mas, graças ao Bom Deus, minhas lentes visuais fotografaram toda aquela beleza e registraram em meu cérebro. Portanto, guardo tudo aqui e posso compartilhar com vocês o que vivi e senti naquele que foi um dos melhores passeios da minha vida.

Vamos em frente, então...

E aí, Vivi? Qual é a boa agora?

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